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A VERDADEIRA INDEPENDÊNCIA COMEÇA PELA EDUCAÇÃO

 

Tive o prazer de assistir ao desfile cívico alusivo à comemoração do Dia da Independência do Brasil promovido pelas escolas do município de Chapadinha, sendo duas da rede particular de ensino e as demais, da rede pública. Confesso que ao longo de minha existência, nunca tinha visto um desfile tão belo de significados, e a cada escola que passava, como bom patriota que sou, meu coração se enchia de orgulho e de emoção. Orgulho de ser brasileiro, emoção por presenciar os avanços que a gestão da prefeita Belezinha vem promovendo na educação.

 A educação deverá ser sempre a prioridade de qualquer governo, pois é através dela que vem o progresso. Cidadãos bem-educados e formadores de opinião terão muito mais capacidade e visão para transformar a realidade das regiões onde vivem. Tomemos como exemplo o Japão, que arrasado e destruído após a Segunda Guerra Mundial, focou no processo de recuperação do sistema educacional, começando pela alfabetização – que é a base – e provendo as crianças e adolescentes com as ferramentas de escrita, leitura, linguagem, matemática, civismo, moral, valorização do trabalho e espírito solidário. Hoje o Japão é a terceira economia do planeta, ficando atrás apenas dos Estados Unidos e da China.

No Brasil, em termos de política de educação, o brado do Ipiranga não trouxe muita mudança. A Constituição de 1824 determinava que o ensino primário fosse gratuito e acessível, mesmo assim as escolas da época do primeiro império só eram frequentadas pelas crianças das classes economicamente mais privilegiadas, somente 12% das crianças em idade escolar tinham acesso à sala de aula.

Mas a situação mudou com a ascensão de Dom Pedro II ao trono. O próprio imperador, bem-educado e sabiamente instruído – percebeu que o progresso da nação só poderia acontecer com investimentos em educação, e assim, além de criar várias escolas de nível primário, também incentivou as artes e a ciência,  foi fundado o Colégio Pedro II ( o colégio foi fundado por iniciativa do regente Araújo Lima, mas tendo o imperador como patrono), de nível secundário, sendo na época a única instituição que possibilitava ao aluno o ingresso na educação superior – naquela época, os jovens “bem-nascidos” , geralmente optavam por estudar Direito na Universidade de Coimbra, Portugal.

Mas Dom Pedro II foi além. Ainda metade do século XIX, criou as primeiras escolas para os alunos com necessidades especiais, principalmente voltadas aos surdos-mudos e deficientes visuais. A mais conhecida delas é o INES- Instituto Nacional de Educação de Surdos, no Rio de Janeiro, que ainda hoje permanece operante, mas atuando prioritariamente na produção e desenvolvimento de conhecimentos científicos voltados à educação de surdos-mudos.

Fazendo esse passeio pela história da educação no Brasil, até parece que a prefeita Belezinha “pegou umas aulas” com Dom Pedro II, pois a sua gestão tem tratado a educação como a “menina dos olhos”, haja vista os avanços significativos que essa importante política pública vem tendo. Essa realidade não pode ser contestada, inclusive uma das últimas escolas a desfilar no 7 de setembro mostrou de forma axiomática a revolução que a gestão Belezinha vem promovendo na educação do município de Chapadinha.

Para uma percepção mais apurada, basta lembrarmos dos antes e do agora. Nestes 32 meses de gestão Belezinha, várias escolas já foram reconstruídas e reformadas, outras em processo de construção, dotadas com infraestrutura de excelente qualidade para dar conforto à comunidade escolar. Foi Belezinha quem teve a iniciativa pioneira de climatizar as salas de aulas e de garantir merenda de excelente qualidade para as nossas crianças, inclusive parte dessa merenda é adquirida da agricultura familiar, garantindo renda para o nosso homem do campo.

Pensando na segurança de nossas crianças, a prefeita Belezinha também adquiriu novos ônibus escolares, e recentemente ainda concedeu uma gratificação adicional aos monitores – que são os profissionais responsáveis por garantir a integridade física dos alunos no percurso de ida e volta à escola.

Merecem destaque também a educação pré-escolar e a educação especial. Creches foram totalmente reconstruídas e dotadas de boas condições para abrigar nossas crianças e oferecer um ensino de alta qualidade com fundamento nos valores construtivistas. Com a missão de oferecer e garantir o sagrado direito universal à educação, a atual gestão tem feito maciços investimentos na educação especial e vem obtendo excelentes resultados, fruto também do trabalho de excelentes profissionais que se dedicam em proporcionar um ensino digno e inclusivo às nossas crianças especiais. Cabe também ressaltar, que há poucos dias a gestão garantiu um ônibus zerado, totalmente adaptado para a Associação dos pais e Amigos do Excepcionais- APAE.

Os avanços também passam pela permanente capacitação dos servidores da educação, e ainda com a valorização desses profissionais, que além de receberem religiosamente os seus proventos antes do vencimento, ainda tem o cumprimento de seus direitos garantidos, como as progressões e a garantia do piso nacional do magistério.

Por dever de consciência, dou também os méritos à secretária Nara Macedo (Educação) e ao secretário Peres Galvão (Obras e infraestrutura), além das equipes que compõem às respectivas secretarias, que se desdobram diuturnamente para fazer as coisas acontecerem, e ainda do deputado Aluízio Santos, cujo mandato tem sido um importante instrumento na busca por investimentos para a educação. Inclusive já tem indicação aprovada para construção de mais uma escola de ensino médio em Chapadinha.

Não é demais destacar que todos esses avanços vêm acontecendo, mesmo em período de queda de receitas, mas com compromisso e responsabilidade, a gestão Belezinha vem lutando para que num futuro bem próximo, nosso povo venha realmente conquistar a sua independência, e assim se tornar menos dependente dos programas de transferência de renda do Governo Federal. Afinal, a verdadeira independência começa pela educação.

 (*) Contabilista, pedagogo, geógrafo, historiador, bacharel em teologia, pós-graduado no ensino de História e Geografia e em Ciências Políticas.

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