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Varejo de proximidade, tendência explodiu em meio a pandemia e nesse momento está em pleno crescimento

 

De novos formatos de loja à presença constante do digital nos negócios, saiba o que de mais importante vai impactar  o varejo de proximidade em 2023.

O varejo de proximidade é um dos grandes vetores do crescimento dos negócios. E não é de hoje: desde antes da pandemia, a praticidade de comprar pertinho de casa estimula o cliente a ir às lojas. Com o isolamento social, muita gente aprendeu a comprar online – e gostou. O varejo de proximidade passou a ser omnichannel, entregando rapidamente os pedidos da vizinhança.

Mesmo em um ambiente de negócios altamente competitivo, existem grandes oportunidades para ganhar participação de mercado – desde que o consumidor enxergue sua loja como uma opção relevante. Por isso, não basta ter bons produtos: também é preciso oferecer boas experiências aos clientes, já que é isso que fará o consumidor se deslocar até o ponto de venda.

Hoje, a loja física deixou de ser um lugar para armazenar produtos e esperar os clientes aparecerem. Para muitas empresas, passou a ser um ponto de relacionamento com o cliente. E, essa é uma tendência cada vez mais forte, uma vez que o digital oferece um espetáculo sonoro e visual que as lojas precisam superar – mas sem estragar a experiência com longas filas ou desconhecimento das preferências dos clientes.

Com isso, o varejo de proximidade vem se desenvolvendo intensamente, incorporando tendências que passam a ser cada vez mais importantes na decisão de compra dos consumidores. Entre essas tendências que serão muito relevantes no varejo de proximidade em 2023. Confira!

1. Novos formatos de loja

Parece que faz uma eternidade, mas a Amazon Go só existe há 7 anos. Uma década atrás, a ideia de uma loja autônoma, sem caixas e nem funcionários, era um sonho. Hoje, é uma realidade cada vez mais presente no varejo de proximidade. Os diversos fornecedores e startups oferecem soluções que permitem às empresas criarem lojas que funcionam sem caixas de atendimento – e essa é apenas uma das possibilidades para as lojas de proximidade em 2023.

A Flagship Stores, lojas dentro de loja (store in store), dark stores que fazem o atendimento de pedidos online para entregas em questão de minutos e opções de “clique e retire” (em que a compra é feita online para o cliente retirar na loja) criam uma dinâmica diferente no varejo. As lojas agora têm à disposição uma quantidade maior de pontos de contato com os clientes, ampliando suas oportunidades de relacionamento e fidelização.

2. Canais digitais em alta

O digital também vive uma multiplicação das possibilidades. Marketplaces, social selling, live commerce e vários outros temas impactam a jornada de compras dos clientes e permitem que os consumidores comprem sem sair de casa – e sem tirar as mãos de seus celulares. O grande poder dos canais digitais é estimular a compra por impulso. Viu um vídeo e gostou do produto? É possível comprar de forma imediata e receber em instantes.

Com esse comportamento dos consumidores o impacto sobre as lojas de proximidade é grande, pois essas precisam abrir espaço para serem hubs de distribuição, funcionar como estúdio para transmissões de live commerce ou criar espaços de experimentação de produtos. Mas, as consequências são ainda mais profundas: com os canais digitais, o varejo consegue coletar mais dados sobre seus clientes e criar estratégias mais personalizadas e eficientes para o negócio. Hoje, o varejo de proximidade consegue entender o comportamento dos clientes no digital – e como esse comportamento “transborda” para a loja física.

3. Aumento da concorrência

As transformações do mercado criam oportunidades para que outras empresas entrem no segmento de proximidade. As lojas de conveniência, que no Brasil sempre se ocuparam nos postos de combustíveis, agora estão abrindo lojas isoladas nas ruas das cidades. Ao mesmo tempo, a indústria tem criado formatos de loja físicos ou digitais para estar perto do cliente. Nos condomínios, lojas autônomas passaram a oferecer ultraconveniência – e tornar a competição ainda mais acirrada. Hoje, todo mundo compete com todo mundo, essa é a verdade. Você está preparado para isso?

4. Experiências Premium

Outra tendência importante que vai ganhar espaço no varejo de proximidade em 2023 é a premiunização. Falar em proximidade não é mais falar daquela lojinha de bairro comandada há décadas pelo “Seu Manoel” que conhece todo mundo, mas apresenta seus produtos em um lugar mal iluminado e com cara de que parou no tempo. É possível ir muito além disso!

Um exemplo: existem lojas em São Paulo em que é possível comprar comida e usar os micro-ondas da loja para esquentar a refeição e comer ali mesmo. Uma opção para quem não tem tempo ou não quer almoçar/jantar em casa. Ao adicionar a essa praticidade um mix de produtos com itens importados e artigos que não são encontrados em qualquer lugar, o cliente tem vários bons motivos para dar uma parada na loja de proximidade.

Outra possibilidade é pensar na experiência a partir do cliente. Que tal um açougue que prepara o corte que o cliente escolher e entrega já assado? Nesse caso, ir comprar carne deixa de ser o início de uma jornada e se transforma em uma experiência completa, já que os clientes passarão algum tempo ali, vão conversar sobre carnes, construir relacionamentos com a marca e, possivelmente, comprar algo a mais enquanto passam o tempo ali.

5. Proximidade digital

Por muito tempo, o consumidor esteve limitado a opções de proximidade física – a padaria da esquina, o armazém do bairro, o açougue no outro quarteirão. Não mais: hoje, com celulares nas mãos o tempo todo, o cliente tem à disposição uma imensa quantidade de marcas dispostas a oferecer proximidade digital, e essa é uma concorrência poderosa.

Os consumidores querem ser atendidos rapidamente por quem estiver disposto a isso – se a loja está na esquina ou no celular, é o de menos. E essa é uma ameaça a muitos negócios, mas também pode ser uma oportunidade. Assim como o cliente espera poder fazer um pedido online quando vê um anúncio no feed nas redes sociais, ele busca o canal no WhatsApp para repetir esse pedido – seja para retirar na loja ou para delivery.

Com o smartphone, o consumidor fica mais aberto para buscar por outras marcas e facilita o acesso a outros produtos de qualidade, uma marca de respeito e excelente atendimento.

Em 2023, o varejo de proximidade irá aprofundar um caminho que vem trilhando nos últimos anos: interação digital com os clientes, mais experiência e aumento da competição. Para lidar com esse caminho, é preciso incorporar tecnologia, analisar os dados de comportamento dos clientes e desenvolver inteligência para personalizar o relacionamento com o consumidor.

Fonte: https://www.linx.com.br/blog

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