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As crianças que viverão mais de 100 anos já estão entre nós


A geração centenária já nasceu. Ou seja, seu filho faz parte dela! A partir daí podem surgir diversas perguntas: Quanto tempo ele vai ficar sem mim? Como ele vai passar a velhice? Que tipo de futuro espera meu filho? Respira fundo! Estamos aqui para ajudar você a encarar essa realidade da melhor maneira possível. Como se fala por aí, “tamo junto!”

Vamos começar do começo: até o final deste século (sim, o que estamos vivendo agora), o mundo terá mais de 21 milhões de pessoas com 100 anos ou mais. Os dados divulgados pela Organização das Nações Unidas (ONU) podem ser um choque pra você, mas, se a gente parar para pensar sobre os avanços da medicina nos últimos anos, fica fácil aceitar essa realidade.

Os brasileiros estão incluídos nessa roda. A idade média em 1940 era de 45 anos, mas agora deve chegar a 78 em 2020, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O que isso quer dizer? Que a nossa população terá mais idosos do que crianças.

Além disso, a ONU também estima que no Brasil a população de centenários cresça mais de 110 vezes. Teremos mais de 1,5 milhão de pessoas com 100 anos, se seguirmos a tendência mundial de redução das taxas de natalidade. “Segundo o IBGE, a população brasileira vai crescer até 2042 e depois começar a diminuir”, explica Fabiano Lima, diretor de Vida e Previdência da SulAmérica, pai de Eduardo e Leonardo.

Isso vai acontecer porque os casais estão cada vez mais optando por ter menos filhos. Cada mulher tem em média dois filhos e, de acordo com o especialista, em breve esse número será de 1,8 filho por família.

Mas não precisa se desesperar. Vamos pensar no agora. O que dá para fazer a partir de hoje, logo depois de ler esta matéria? Você pode começar questionando se já trabalha a independência no seu filho.

“Agora que as crianças vão viver mais tempo sem você, é importante não criá-las numa bolha”, diz Vera Iaconelli, psicóloga, mãe de Gabriela e Mariana. Os pais têm a mania de cultivar a sensação de onipresença e eternidade, mas na real sabemos que não é assim.

Cultive a tribo. Caso seja muito difícil para você pensar no seu filho se virando sozinho, arranje uma boa rede de relacionamentos. Filhos não são exclusivos, nem devem ser. Eles precisam criar relacionamentos fortes com outras pessoas. Avós, tios, primos, amigos, todos devem entrar na roda. O que sempre falamos aqui na Pais&Filhos: filho não se cria sozinho.

Segundo a psicóloga é importante estreitar os relacionamentos, porque além de a criança aprender a se relacionar, de quebra ela cria vínculos para a vida inteira. Tem coisa melhor do que saber que existem pessoas que amam e cuidam bem do seu filho tanto quanto você?

Com certeza para o seu filho é ótimo saber que quando ele tiver dúvida, ou só vontade de conversar, pode contar com você. Manter a porta sempre aberta para a conversa ajuda na troca de experiências entre vocês.

O aprendizado é uma via de mão dupla, as crianças têm muito a ensinar também. Você mostrar para seu filho que aprendeu coisas com ele ajuda a fortalecer e trabalhar a segurança e a sensação de independência.

Mas não entre na neura de que existe uma receita perfeita de como preparar a criança para essa longa vida. Não é possível prever o futuro, os ensinamentos irão influenciar, sim, mas quem vai escolher o melhor caminho no futuro é seu filho.

Fonte: Uol

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