No retorno ao Brasil seu amigo Miguel Lemos funda a Igreja Positivista do Brasil, e o convida para assumir a vice-diretoria, desde então os dois encabeçam o movimento que divulgaria a filosofia de Comte no país, a empreitada tinha como objetivo vislumbrar um futuro brilhante ao país à luz das ideias positivistas. Teixeira Mendes junto de seus amigos, muitos deles abolicionistas como Benjamin Constant, tinham em mente implantar os preceitos do positivismo, como forma de alcançar o objetivo almejado. Suplantar a sensação de segurança obtida através de guerras e batalhas, ou seja, a reorganização do país rumo ao futuro, deveria passar indubitavelmente pela ordem e jústiça, mecanismos necessários a chegada ao progresso.
Com a Proclamação da República em 15 de novembro, no movimento liderado por Benjamin Constant. Teixeira Mendes e Miguel Lemos viram o caminho aberto para a implantação de seus ideiais. Então no dia 19 de novembro Teixeira Mendes apresentou ao governo provisório o modelo de bandeira nacional repúblicana, em substituição ao modelo anterior que era todo baseado na bandeira americana. Esse projeto atualizou a bandeira imperial, mantendo o verde e o amarelo - indicando com isso a permanência da sociedade brasileira - e substituindo o brasão imperial pela esfera armilar com uma idealização do céu do dia 15 de novembro e o dístico "Ordem e Progresso" (da autoria de Augusto Comte) - indicando a evolução para um regime político aperfeiçoado e o espírito que deveria animar esse novo regime. O projeto foi prontamente aceito.
Nos anos seguintes as ideias trazidas da Europa por Miguel de Lemos e Teixeira Mendes ajudaram a consolidar as bases republicanas no Brasil. Dessa forma se fez imprescíndivel a importância de figuras como o maranhense Teixeira Mendes para as bases da tão sonhada República e seu estabelecimento através da democracia. O filósofo veio a falecer em 28 de julho de 1927 no Rio de Janeiro e foi enterrado no Cemitério São João Batista, seu cortejo fúnebre é tido como um dos mais comoventes, por ter parado a cidade, que chorava a morte de um grande nome da filosofia e politica do seu tempo.
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