Em uma emboscada no dia 27 de novembro, o notório cientista nuclear iraniano Mossen Fakhrizadeh foi assassinado, logo em seguida o governo iraniano levantou acusações contra possíveis forças internacionais responsáveis pelo ataque. Esse já é o segundo ataque dessa escala em 2020. No início do ano houve o incidente com o general Qassem Soleimani que produziu em todo o mundo o temor de uma nova guerra global.
O cientista possuia no Irã influência comparável a Soleimani, ele liderava o programa nuclear do país e também da produção do aparato bélico do exército.
Israel e sua poderosa agência de inteligência, Mossad, foi diretamente acusada pelo presidente do país, Hassan Rouhani, mesmo sem o fim das investigações sobre a mortes setores mais inflamados do país já demandam reações proporcionais, mas apesar das acusações, o presidente se expressa com moderação e não indica que fará ''retaliações''. No twitter ele afirmou que Israel pagará pelos seus crimes e proclama a União Européia.
É consenso entre especialistas geopolíticos que o ataque foi o modo de Donald Trump, derrotado nas eleições, deixar seu legado na relação entre Estados Unidos e Irã, legando a Joe Biden a missão de resolver diplomaticamente incidente no inicio do seu mandato. O Irã pretende agora aumentar ao máximo o investimento em seu programa nuclear, demostrando assim a consequência direta da perpetuação da crise desencadeada por Trump. E Rouhani muito provavelmente será substituído por um presidente mais combativo ao Ocidente, que não hesitará em fazer uso de seus grupos radicais disponíveis como Hezbollah e Hamas para desestabilizar e inflamar o Oriente Médio com mais terror e guerras.
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